José Rodrigues. Vanguarda e com-sentimento
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José Rodrigues. Vanguarda e com-sentimento
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"Sim, vanguarda é rotura, é revolução. Vanguarda é um conceito global, e só por comodidade lhe referimos as aparências plurais. Não há vanguardas sucessivas, mas sucessivas contradições numa 'direção única', como diria Almada: o tao do nosso paradigma oriental. E a principal das contradições é que necessariamente o conceito de vanguarda não se impõe onde não existir, qualitativamente válido, o seu contrário. Arte e anti-arte. Esta uma das razões por que 'o fim do jogo dialéctico em e para a obra de arte' fica insuficientemente circunscrito na análise de Romero Brest, como refiro noutro lugar." (114)
Páginas
112-120
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